Hoje é aniversário de Nayara Simões, secretária da Secretaria Municipal das Mulheres do Partido dos Trabalhadores de Governador Valadares. 38 anos de vida. Muitos desses vividos na rua, no corpo a corpo, nas plenárias de base, nas campanhas eleitorais municipais, estaduais, federais. Quem militou no PT nos últimos anos sabe: Nayara sempre esteve ali, presente, firme. Ou, como a gente costuma dizer, na luta. 2834l
Mas neste 2025, o aniversário dela tem outro peso. Nayara é candidata à presidência do PT-GV, numa disputa que acontece no dia 6 de julho. Ela não se colocou sozinha. Apenas atendeu ao chamado de companheiras como Elisa Costa, Sandra Perpétuo, Gilsa Santos, e de tantas outras vozes que querem ver o PT se reconectar com a sua origem, mas também com o seu futuro.
É isso que a chapa Raiz na História, Olhos no Futuro propõe: manter o que o partido tem de mais forte, como a memória, a experiência, a base, mas abrir as portas de verdade para o que foi abandonado no percurso: juventude, diversidade, presença real nos bairros, nas escolas, nas redes e nas ruas.
Nayara aceitou o desafio sabendo que não seria simples. Não é fácil romper com lógicas antigas. Nem é confortável questionar estruturas que, muitas vezes, funcionam mais para manter o controle do que para ampliar a participação. Mas ela topou. E vem caminhando com a coragem de quem sabe que mudança se faz com escolhas concretas.
E é decepcionante quando a disputa interna deixa de ser política e vira pessoal. Quando uma candidatura legítima, nascida do debate coletivo, após uma dezena de reuniões, vira alvo de ataques silenciosos, de maledicência, tentativas de desmobilização. Mesmo assim, Nayara segue. Vai às lágrimas, às vezes. Mas não desiste. Porque ela sabe que não está só.
O PT tem diante de si dois caminhos. Um é o da repetição: continuar girando em torno dos mesmos nomes, das mesmas omissões, das mesmas ausências, das mesmas dinâmicas de sempre, centradas em eleição e controle. O outro é o da coragem: abrir espaço real para quem ainda está de fora, mas já faz parte. Nayara representa esse segundo caminho.
E hoje, no dia em que ela completa 38 anos, talvez o melhor presente que a militância possa dar seja esse: o compromisso de seguir com ela. Porque ela já está seguindo com a gente. E faz tempo.
Parabéns, Nayara. Pela vida, pela luta, pela disposição de colocar seu nome a serviço de um projeto coletivo. Seguimos juntas. “Porque somos o futuro hoje, e ele é coletivo, preto e mulher!“.